"amor, uma cabana e..." #2

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013 1 comentários
...um labrador retriever!

Sim, um cãozinho desta raça é uma das coisas que mais desejo ter na vida.
Adoro animais, cães em particular, e provavelmente tem que ver com o facto de ter cães cá em casa desde muito pequena. Recordo-me do entusiasmo que foi, quando deixamos de ser emigrantes, e viemos para Portugal... uma casa grande, com jardim, com um quintal enorme e desde logo tive uma enorme vontade de ter um cão para poder brincar neste espaço magnífico que servia para isso mesmo, para brincar! 
Um dia lá chegou a Fofinha (nome escolhido por mim e pelos meus irmãos), era a coisa mais pequenina e mais fofa que algum dia tinha visto! Era uma espécie de "porta-chaves" e ia connosco para todo o lado. Infelizmente, um dia fugiu para a estrada e morreu atropelada. Foi uma desilusão.
Passado uns tempos, chegou o Nico. Um cachorrinho tão enérgico, tão brincalhão, de orelhas espetadas que fazia rir toda a gente. Era um amor. Mas um dia, sem que o meu irmão reparasse, saiu com ele para a estrada e também morreu atropelado. Chorei baba e ranho, nunca mais me esqueço. 
Certo dia, a minha tia chegou a nossa casa a dizer que abandonaram dois cãezinhos pequeninos à sua porta. Ficámos com um. Demos-lhe o nome de Bobby. Cresceu, cresceu e ficou um matulão! Adoeceu. O meu pai foi o que mais sofreu com a situação. Levou-o ao veterinário vezes sem conta até ficar completamente curado e depois deu-o a uma pessoa que queria um cão daquele porte. Às vezes íamos visitá-lo e ele ficava tão feliz por nos ver, que só visto.
A vontade de ter um cão nunca desaparecia, por isso... chegou mais um: o Benny. Não sei precisar, mas esteve connosco uns valentes anos. Era lindo e pequenino também. Mas infelizmente, desapareceu durante uns dias, e soubemos através de uma vizinha que foi encontrado morto numa estrada, vítima de atropelamento.
Os meus pais juraram não quererem mais nenhum cão a partir daí, mas... lá chegou o Sam! Este é o cão mais hiperativo de sempre! Ainda está connosco e é um doido varrido. O Sam é filho de uma labradora, mas de calmo (forte característica dessa raça) não tem nada (puxou ao pai, de certeza). Estraga tudo..redes, pratos de comida, cadeados, sapatos e etc etc etc. Como é um cão grande e cá em casa o sítio dos cães grandes é lá fora (discordo, mas a casa não é minha), fazia falta um cão de companhia! A Leidy (cadelinha da minha avó) passa cá grande parte do tempo, uma vez que a dona viaja constantemente entre Luxemburgo e Portugal. Um dia, quando a minha mãe a foi buscar para passar mais uma temporada connosco, trouxe mais uma bichinha linda: a Chica! A Leidy está cá há bastante tempo, é pequenina, querida, super bem educada e faz tudo o que lhe dizemos para fazer. A Chica é um mimo, uma graça, não faz nada do que lhe peço mas eu adoro-a. Portanto, neste momento temos o maluco do Sam, a educada Leidy e a destrambelhada da Chica. 

Gosto muito dos meus cães e não os trocava por nada deste mundo, mas... o meu sonho mesmo...é ter um labrador! Adoro adoro e adoro. São lindos, meigos, e  já toda a gente que me conhece, sabe, que um dia terei um!
Quando vejo um na rua, às vezes dá-me vontade de fazer uma festinha, outras vezes dá-me vontade de o roubar e levar para casa, e há ainda as outras vezes em que me dá para chorar tipo "que ternurinha"... (é, é verdade, e há quem possa confirmar)

Sempre pensei em ter um beje. Depois, andei um tempo maravilhada com os pretos que ia vendo na rua. E quando descobri que havia os castanhos? Ai que desgraça, a dúvida instalou-se! Uma coisa é certa... um de cada cor fazía-me meeeesmo muito feliz :) 

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