Tenho um novo ódio de estimação. Na verdade não é novo, mas o estatuto de ódio no seu significado mais puro é recente.
Passar por mim e virarem-me a cara, tudo bem. Às vezes até agradeço pouparem-me àquele papel de "olá, tudo bem" quando se quer mesmo é dizer "olha-me este anormal, agora vou ter que me armar em simpática e sorrir, blerg!". Passar por mim, olhar para o lado e fazer "lalalalalalala" em jeito de gozo, dá-me, pelo menos, motivos para rir e achar que realmente tinha razão e que aquela pessoa é ainda mais anormal do que aquilo que pensava. Agora, ter a certeza de que algumas suspeitas são verdadeiras e que isso significa ter uma abécula pessoa na terrinha que faz planos maquiavélicos para estragar a vida a um grupo de pessoas que sempre foram unidas, dá-me cabo do sistema nervoso e da minha sensibilidade. Esperar que a vila adormeça para colocar em prática o mal para tanta gente e assistir da forma mais angelical ao espetáculo é simplesmente deprimente. Há gente que mete nojo. Há gente que merecia uma valente coça. Há gente que não sabe ser gente, só sabe ser gentinha do mais reles que pode existir.
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