...é o que oiço quando acontece algo muito mau a alguém, assim de repente.
Desta vez, ouvi esta batida expressão mas de uma forma muito mais próxima que o habitual. A família... que estava bem, deixou de estar. Caiu sobre nós uma tristeza em forma de bomba. De repente, temos um bebé no hospital, vítima de um AVC. Nem sequer sabia que tal coisa era possível. Um choque. Um choque ainda maior ao conhecermos as consequências. Logo se instala uma agustia e o pensamento exclusivamente focado nele, nos pais, nos avós e nos tios, que são quem mais sofre com a situação. Para nós, família, fica o desespero, ainda que digamos uns para os outros que tudo vai passar e que vai ficar tudo bem. Sempre atentos ao telemóvel aguardamos por notícias, boas. Quando as recebemos, lá enchemos o coração com mais um pouco de esperança e unimo-nos ainda mais. A família é isto, sentirmo-nos felizes quando acontece algo bom a um, e sentirmo-nos desolados quando acontece algo mau a outro. Na impossibilidade de estarmos sempre felizes, estamos neste momento a concentrar as nossas forças e a nossa esperança para que tudo corra pelo melhor, ainda que uns cá e outros do outro lado do mundo.
Pode ser doloroso, pode ser cruel, mas o amor incondicional da família está sempre cá...e lá.
Força pequenino.
Força pequenino.
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